Quem sou eu

Curitiba, Parana, Brazil
Tenho 6 anos, nasci em 19/04/2002 no dia do índio. Gosto muito de batata frita, maça, viajar, ir ao cinema, brincar e ir pra escola.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Micro é o novo macro

Para entender a verdade número 4 do “mundo novo” é preciso entender a “Cauda Longa” de Cris Anderson, editor da revista Wired. Diz ele que economia e cultura estão se movendo dos produtos de massa (“hits”) para os produtos de nicho. O termo “cauda longa” é por causa da parte amarela do gráfico de vendas x produtos logo abaixo.



As novas tecnologias estão diminuindo os custos de produção, custos de distribuição e as fronteiras geográficas, sobretudo no mundo online. A Amazon, por exemplo, tem uma prateleira muito maior que a de qualquer loja física. A locadora Netflix popularizou um modelo de aluguel de filmes pela internet com entrega postal e está chacoalhando a Blockbuster nos EUA. Como não tem lojas físicas, a Netflix oferece muito mais filmes que qualquer locadora de rua. O Google faturou U$10 billhões de dólares em 2006 com a venda links patrocinados na cauda longa. Outro exemplo é a loja virtual I-tunes da Apple, que vende músicas por US$0,99 cada. Antes você era obrigado a comprar um CD com 10 músicas por cerca de U$15,00, hoje não mais. Enquanto uma loja física oferece 45.000 músicas em média, uma loja virtual oferece 3.5000.000. E vende. No ano passado 98% das 3.500.000 músicas do I-tunes vendeu pelos menos uma vez.

Por que, então, o micro é o novo macro?

Porque no mundo novo será cada vez mais difícil construir blockbusters. Os grandes hits de vendas tendem a rarear e a cauda longa tende a ser cada vez maior. Impactar, conversar e construir relacionamentos com milhões de pequenas comunidades é uma grande oportunidade que se abre. No mundo novo vai ganhar quem souber se relacionar com os milhões de consumidores, que surfam na cauda longa atrás de interesses cada vez mais específicos. Para Cris Anderson, o mercado de massa tende a se transformar num mercado de milhões de nichos. Acho que nunca estivemos num momento cultural, econômico e tecnológico tão propício para isso. Os milhões de micros serão o novo macro.

Nenhum comentário: