Quem sou eu

Curitiba, Parana, Brazil
Tenho 6 anos, nasci em 19/04/2002 no dia do índio. Gosto muito de batata frita, maça, viajar, ir ao cinema, brincar e ir pra escola.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Empresas desistem do Second Life, segundo Los Angeles Times

18 de Julho de 2007 por laurallis

Revista Amanhã - Newsletter diária n.º 998 - 17/07/2007

“O jornal Los Angeles Times diz que algumas grandes empresas estão abandonando o Second Life. Segundo o diário norte-americano, corporações como a Starwood Hotels, a IBM e a Reebok, entre outras, resolveram desistir dos seus negócios no metaverso devido à falta de público nas ilhas e lojas das companhias e o baixo volume de vendas. O jornal destaca que “o Second Life deveria ser o paraíso do consumismo. Mas com o tempo, percebeu-se que é tão difícil vender produtos lá quanto em qualquer outro lugar”. O Los Angeles Times aponta três grandes problemas do sistema para as empresas. O primeiro é que as ilhas criadas por usuários independentes atraem mais público do que as “comerciais”. A segunda constatação é que, os avatares não têm necessidades fisiológicas como os humanos. Eles podem viver sem comida, bebida, roupas e transporte. Traduzindo: não existe necessidade de consumo. E o terceiro problema é o decréscimo no número de usuários ativos, que caiu 2,5% em junho na relação com maio.”

Micro é o novo macro

Para entender a verdade número 4 do “mundo novo” é preciso entender a “Cauda Longa” de Cris Anderson, editor da revista Wired. Diz ele que economia e cultura estão se movendo dos produtos de massa (“hits”) para os produtos de nicho. O termo “cauda longa” é por causa da parte amarela do gráfico de vendas x produtos logo abaixo.



As novas tecnologias estão diminuindo os custos de produção, custos de distribuição e as fronteiras geográficas, sobretudo no mundo online. A Amazon, por exemplo, tem uma prateleira muito maior que a de qualquer loja física. A locadora Netflix popularizou um modelo de aluguel de filmes pela internet com entrega postal e está chacoalhando a Blockbuster nos EUA. Como não tem lojas físicas, a Netflix oferece muito mais filmes que qualquer locadora de rua. O Google faturou U$10 billhões de dólares em 2006 com a venda links patrocinados na cauda longa. Outro exemplo é a loja virtual I-tunes da Apple, que vende músicas por US$0,99 cada. Antes você era obrigado a comprar um CD com 10 músicas por cerca de U$15,00, hoje não mais. Enquanto uma loja física oferece 45.000 músicas em média, uma loja virtual oferece 3.5000.000. E vende. No ano passado 98% das 3.500.000 músicas do I-tunes vendeu pelos menos uma vez.

Por que, então, o micro é o novo macro?

Porque no mundo novo será cada vez mais difícil construir blockbusters. Os grandes hits de vendas tendem a rarear e a cauda longa tende a ser cada vez maior. Impactar, conversar e construir relacionamentos com milhões de pequenas comunidades é uma grande oportunidade que se abre. No mundo novo vai ganhar quem souber se relacionar com os milhões de consumidores, que surfam na cauda longa atrás de interesses cada vez mais específicos. Para Cris Anderson, o mercado de massa tende a se transformar num mercado de milhões de nichos. Acho que nunca estivemos num momento cultural, econômico e tecnológico tão propício para isso. Os milhões de micros serão o novo macro.

Já?

Tudo está mudando muito rápido. Os ainda ontem festejados Second Life e MySpace hoje já aparecem na lista dos cinco piores sites de 2007 da revista TIME. O primeiro porque é muito complicado de navegar e tem gente maluca em cada esquina, diz a revista. O segundo porque foi invadido por marketeiros e oportunistas.

Clique e conheça os 5 piores sites de 2007 (e os 50 Melhores) na opinião da revista.

Web 2.0

A Internet foi desbravada pelos militares, depois pelos investidores na terceira onda - chamada de Web 2.0 - o poder está nas mãos do Internautas, que produzem conteúdo e disponibilizam na rede.

Quanto mais rápida a conexão, mais pessoas colocam conteúdo na rede, o mundo digital está de fato em duas vias. As pessoas recebem conteúdo, produzem e propagam.
A web 2.0 é uma revolução nas tendências tecnológicas, econômicas e sociais, a coletividade, participação, compartilhamento são as premissas da Web 2.0 a nova geração da Internet.

Uma segunda fase para as comunidades virtuais?

Próximas de lançarem no Brasil suas versões em português, os populares sites de relacionamento MySpace e Facebook pretendem abocanhar os mais de 34 milhões de usuários do Orkut no Brasil.

Outro objetivo destas comunidades é provar aos usuários que entraram em uma segunda fase: passaram do simples enviar mensagens e fazer amigos para serem um ambiente onde o usuário possui a identidade na web. Ou seja, onde concentra os serviços que utiliza (blog, áudio, foto e vídeo, mensagens instantâneas, chat, entre outros) e traça um perfil de comportamento do usuário na rede.

Dois pontos me chamam a atenção sobre a chegada da versão tupiniquim desses dois sites.

O primeiro é justamente essa segunda etapa das comunidades funcionando como verdadeiros agregadores de serviços. Como esse emaranhado de informações e de serviços, talvez seja mesmo útil termos um local que concentre tudo aquilo que usamos. Por outro lado, será um prato cheio para aqueles que souberem coletar essa riqueza de informações e oferecer produtos e serviços adequados a cada perfil.

O segundo ponto que destacaria é que o Brasil é um grande mercado de internet que não pode ser ignorado. Prova disso são versões nacionais dos principais serviços que temos na web.

De sites de relacionamento para sites de serviços. Será? Vamos acompanhando.

Busca social ou social search

Elemento humano e mecanismos de busca em perfeita sintonia.

Que a pesquisa simples dos motores convencionais de busca atende às necessidades corriqueiras dos internautas, isso já sabemos. A novidade ou o ‘pulo do gato’ dos que necessitam informações de qualidade superior são as ferramentas de busca chamadas ‘sociais’.

Sociais porque fazem uso do mais inteligente ferramental: o cérebro humano. E mais, da interação e da colaboração online entre os internautas. O famoso princípio da web 2.0 funciona perfeitamente nesse tipo de ferramenta.

Iniciativas como o Open Directory Project (disponível em inglês, francês, espanhol e alemão), diretório organizado por editores voluntários que categorizam a informação em sub-temas; e o SobreSites (nacional); são elaboradas por editores voluntários e especialistas em suas áreas que formam uma rede de informações aberta a todos os assuntos e classificada, organizada.

A diferença da busca social para os motores de buscas convencionais é que a primeira trabalha com a colaboração e a interação entre as pessoas como forma de dispor a informação e a segunda, faz uso apenas da tecnologia, oferecendo, muitas vezes, informação sem utilidade para quem fez a pesquisa.

As buscas sociais se distinguem das enciclopédias ou dos projetos colaborativos, pois não há produção de conteúdo, apenas reunião, segmentação, classificação, ‘empacotamento’ e oferta para o consumo.

A combinação motor de busca, organização da informação e intervenção humana torna o processo mais assertivo e relevante para o internauta que realizou a busca.

Número de sites cresce vertiginosamente

Se tirássemos uma fotografia da web atual, teríamos 125 milhões de sites, segundo pesquisa feita pela Netcraft.

No ano de 2006, a web teve uma adição de 30,9 milhões de novos sites. Só no primeiro semestre de 2007, já foram 20,4 milhões.

Muito desse crescimento se explica pelos conteúdos gerados pelos usuários. A cada dia fica mais fácil ter um blog, uma página pessoal, cadastrar-se em um site de relacionamentos, compartilhar fotos e vídeos. Esse universo, representa mais de 4% de toda a web, segundo notícia do site AdNews. E esse percentual tende a crescer.

Sem ser futurólogo, é possível prever que teremos ainda pela frente um número considerável de novas iniciativas web. Isso porque ainda temos um grande contingente de indivíduos sem acesso à rede. Só aqui no Brasil, temos mais de 150 milhões de pessoas. Imagine se cada uma dessas pessoas, atualmente excluídas da rede, tiverem cada uma seu blog? Só nessa contagem já mais que dobraríamos a quantidade existente.

Ainda há espaço no segmento das buscas pela web

Recente pesquisa da ComScore apontou um dado interessante no mercado das buscas em junho: cerca de 13% das buscas na internet originadas nos Estados Unidos, durante o mês, foram efetuadas pelo site da Microsoft (aumento de 2,9 pontos percentuais em relação a maio), o que acarretou na conquista de share de mercado que antes era pertencente ao Google e ao Yahoo!.

Embora o Google continue na liderança com 49,5% do segmento de buscas, seguido por Yahoo com 25,1% e Microsoft com 12,8%, ainda há um espaço a ser explorado neste segmento.

Conforme já havíamos comentado anteriormente, a busca pura e simples passa a ceder espaço para a busca social, aquela na qual a intervenção humana tem valor e faz a diferença.

Outro ponto que vale ser comentado é que ainda assistiremos a muita disputa pela preferência dos internautas neste segmento. Audiência para esses sites significa mais publicidade e, portanto, mais investimentos para os acionistas.

22% da População Mundial Estará Online em 2011. Brasil Será Um Dos Catalisadores!


O site JupiterResearch afirma que a população de internautas aumentará de 1100 milhões de utilizadores - estimados em 2006 - para 1500 milhões em 2011 representando então 22% da população mundial. Países como o Brasil, Rússia, India e China serão alguns dos grandes catalisadores deste elevado crescimento como é referido no estudo “Worldwide Online Population Forecast, 2006 to 2011: Emerging Economies Catalyze Future Growth”.

Ao mesmo tempo, zonas do globo como os EUA, Canadá, Japão e Europa Ocidental terão naturalmente um abrandamento de crescimento já que estas áreas foram pioneiras na adesão à internet e representam já nesta altura uma população mais amadurecida neste meio. Os EUA verão os 21% de representação da população internauta cair para um valor próximo do 17% segundo a previsão da JupiterResearch.

Mas números absolutos são diferentes de valores relativos e nesses os Norte-Americanos e a Europa continuarão a possuir a maior taxa de penetração do globo com uns saudáveis 76% a irem para os EUA e Canadá prevendo-se que na Europa os valores sejam também próximos dessa marca.

Boas navegações!

segunda-feira, 23 de julho de 2007

5 dicas para melhorar o resultado do e-mail marketing

Preocupe-se com a apresentação da mensagem
Otimize o nome do remetente e assunto da mensagem. Geralmente, o nome do remetente é o que determina se o e-mail marketing será deletado. O assunto é o que motiva as pessoas a abrirem o e-mail. Já existem ferramentas de e-mail marketing que contemplam recursos para visualização de como o nome do remetente e o assunto serão exibidos em diversos provedores e programas de e-mail.

A apresentação da sua mensagem pode ser prejudicada por conta dos diversos provedores, portanto, evite o uso do CSS, Java Script e formulários.

Trabalhe o formato da mensagem em uma área máxima de 450 pixels de largura e deixe a altura o menor possível para evitar barra de rolagem.

Simplifique a mensagem
Os profissionais tendem a enviar as mensagens sobrecarregadas de ofertas, provocando rejeição por parte dos destinatários. Simplifique o conteúdo.

Concentre-se na mensagem principal, ela levará o destinatário ao objetivo da ação.

O topo da mensagem é visualizado primeiro, utilize-o para a identificação da empresa e para transmitir o objetivo da ação.

Se a mensagem estiver clara e objetiva, será transmitida não apenas para os que costumam ler, mas também para os destinatários que visualizam rapidamente.

Não utilize apenas imagens. Deve haver um equilíbrio entre textos e imagens.

Lembre-se de diferenciar as mídias offline e online. Cada uma requer sua própria abordagem.

Considere o hábito de visualização do destinatário
Seus clientes não interagem com o e-mail marketing da mesma forma que o fazem com a mídia impressa ou páginas da web. Diagrame a mensagem de forma que a informação fique pertinente com a ação.

Imagens podem ser bloqueadas em muitos programas de e-mail. Para que a mensagem principal não seja perdida, inclua sempre um texto alternativo nas imagens (Alt Tags).

Não esqueça que alguns leitores de e-mail não aceitam Html, portanto, inclua sempre a versão texto (plain text).

Preocupe-se com a entrega
Lembre-se que antes de ser entregue na caixa postal dos destinatários, a mensagem é submetida a rigorosos filtros anti-spam. Existem diversos filtros e, dentre eles, há o filtro por palavras, que pontua o e-mail marketing de acordo com as palavras encontradas no texto, podendo classificá-lo como spam. Prefira ferramentas de e-mail marketing que contemplem o teste de spam. Assim, antes do envio, será possível fazer as alterações de texto necessárias, melhorar a pontuação do e-mail marketing e evitar que seja bloqueado por spam.

Respeite o seu destinatário
No processo do opt-in (permissão de recebimento de mensagens eletrônicas), ofereça sempre opções por assunto e frequência de recebimento de mensagens.

Nunca esqueça do double opt-in: envio de mensagem para confirmar e ativar a opção de recebimento.

Deixe clara a sua política de privacidade.

Lembre-se que o destinatário lhe concedeu a permissão para comunicar-se com ele através do e-mail. Não abuse desse privilégio!

* Walter Sabini Junior é CEO da Virid Interatividade Digital, empresa especializada em soluções e serviços de marketing digital
jr@virid.com.br

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Para onde vai a Propaganda? A evolução da publicidade e suas tendências.


Em 2006 o vídeo na internet estourou e mudou o rumo da publicidade e da propaganda. O mais famoso site e o mais acessado entre diversos públicos, o Youtube, virou sucesso porque oferece ao usuário, ou profissionais amadores, espaço e facilidades para mostrarem seu talento. A cada esquina encontramos um produtor de TV, um camera man um editor.

Comerciais criados por consumidores ganham destaque na propaganda que será obrigada a repensar seu modelo. Essa estratégia é cada vez mais usada: a marca convida os usuários a criarem seus próprios filmes que passam por uma votação popular e o mais votado leva o prêmio. Uma forma muito mais barata de se fazer propaganda e com pesquisa grátis, muito inteligente.

É a lógica da democratização da produção e dos meios de distribuição que chega na publicidade. A propaganda participatória afetou o mercado, onde a produção e o acesso democratizado ao conteúdo têm colocado em evidência empresas e mercados até então estabelecidos.

Vivemos na era da interatividade, mas será que a propaganda acompanhou esta evolução?

Na verdade essa evolução é a publicidade online, que deve ser um complemento da publicidade offline, e entre elas há uma grande diferença. A online permite interatividade de alto nível misturada à interatividade emocional. Outro fator é que há um aspecto participativo que vai além do interativo. O participativo começa a se manifestar com a web 2.0. Um grande exemplo são os blogs, onde o usuário participa através de comentários, participa com conteúdo ou na disseminação( como é o caso do viral). O que antes era uma brincadeira de adolescentes “internéticos” se transformou numa gloriosa ferramenta de marketing.

Outra grande mudança que incomoda publicitários por aí é a chegada da TV Digital. O meio de comunicação mais popular e lucrativo do país, a TV, está prestes a sofrer uma revolução que afetará diretamente a propaganda. O “ganha pão” da maioria das agências, os famosos filminhos de 30 segundos, nunca esteve tão ameaçado. A informação vai deixar de ser imposta pelas redes e vai passar a ser escolhida pelo usuário (mais uma vez ele no poder). A TV digital permitirá a interatividade (olha ela aí de novo). Poderemos interagir com o conteúdo da TV, participar de votações, jogos, mandar e–mails e fazer compras.

O futuro definitivamente é a participação e o meio é a mensagem. A revolução já aconteceu, e a publicidade precisa se adaptar a esse mercado cada vez mais particular, onde o consumidor quer aparecer, participar, mexer, escolher. Ele quer ser a mensagem. Se a publicidade não acompanhar esta mudança, aprender a vender produtos e serviços com interatividade e sob demanda, pode perder sua relevância.

Quem Procura Acha. Tecnologias que facilitam a busca na Internet.


Imaginem procurar um produto na internet sem um mecanismo de busca. Ou mesmo comprar o primeiro produto que achar sem compará-lo com outros produtos ou pesquisar outros preços. Achar uma informação para um trabalho ou uma viagem, em meio a bilhões de páginas existentes na imensidão da rede. Tarefa complicada.

Segundo dados do Ibope/NetRatings, no Brasil 7,8 milhões de internautas acessam esses serviços de casa. Isso significa que dois em cada três usuários brasileiros da rede recorrem a sites de busca. Se não pudéssemos contar com a alta tecnologia desses sites, seria o caos.

Em relação ao comércio eletrônico, os comparadores de preço têm papel fundamental para o sucesso desse mercado, principalmente aqui no Brasil, já que em minha opinião, a maioria dos brasileiros gosta de pechinchar, de ir atrás do melhor preço, do melhor custo-benefício; diria que isso vem da nossa cultura. Outro fator é que em nosso país existe um alto índice de informalidade, o que faz com que tenhamos diferenças significantes entre preços. E por fim, a diferença gritante de impostos entre estados, um fato que incentiva não só a comparação, mas também o comércio eletrônico em geral. Afinal, nada nos impede de comprar um produto que está mais barato lá em Recife, ou em Manaus.

Os sites de busca e comparação de preços evoluíram tanto que são capazes de trazer milhares de resultados em um terço de segundo. Parece loucura, mas é realmente necessário, principalmente na cena do comércio eletrônico que a cada dia ganha mais adeptos e onde essa tecnologia acaba tornando a concorrência ainda mais acirrada, afinal, é muito fácil e rápido constatar a diferença de preços ou de vantagens entre produtos e fazer o melhor negócio.

E-commerce registra deflação de 2,52%

Neste mês de julho, comprar pela Internet ficou mais barato. Isto é o que aponta o índice e-Flation, desenvolvido pelo Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA) em parceria com a Canal Varejo – Consultoria: Mercado de Bens e Serviços, para monitorar a precificação de produtos consumidos de maneira online. Segundo os dados apurados, os preços do comércio eletrônico sofreram deflação de 2,52%, maior queda de preços registrada desde o último mês de março. A principal queda do período foi registrada pela categoria “Telefonia”, com deflação de 5,84%, seguido pela categoria “Eletroeletrônico”, que registra sua maior queda de preços do ano, com 5,16% de deflação.

De acordo com o levantamento, sofreram deflação as categorias “Telefonia” (5,84%), “Eletroeletrônico” (5,16%), “Linha Branca” (2,37%), “Perfumaria” (2,25%), “Viagem e Turismo” (1,74%), “Informática” (1,13%) e “Produtos para Casa”, com 0,01%. Por outro lado, observa-se inflação para as categorias “Brinquedos” (0,45%), “Livros” (3,33%) e “CDs e DVDs” (5,37%), que apresenta sua maior alta do ano.

A cesta composta apenas por “Automóveis” continua com seus preços em alta, registrado inflação de 0,23% no período. Segundo o professor Claudio Felisoni de Angelo, coordenador geral do Provar/FIA, com a atualização da metodologia e análise dos dados, que marca a nova medida do índice e-Flation em 2007, nos últimos sete meses o índice contabiliza 3,34% de inflação.

Os itens que compõem a cesta de cada uma das categorias são aqueles que, sendo os mais anunciados entre os sites mais procurados, compõem o que se chama de “campeões de vendas”. A aferição da inflação para automóveis nas vendas online é elaborada à parte, servindo como fonte de dados os sites das montadoras brasileiras. A cesta é composta pelos modelos populares de cada uma destas empresas, uma vez que estes modelos são considerados os mais vendidos. A análise é realizada na primeira semana de cada mês.

por B2B magazine

iG investe em e-commerce e web 2.0 para PME

O iG Empresas, site de soluções empresariais do Internet Group, acaba de lançar dois produtos para pequenas e médias empresas: a loja virtual e o escritório online. Os novos serviços reúnem uma série de ferramentas até então disponíveis apenas para corporações através de sistemas caros e complexos.

A Loja Virtual foi desenvolvida em parceria com a Jet Tecnologia de olho no crescimento do e-commerce no Brasil que este ano deve ultrapassar a marca dos 6 bilhões de reais, segundo a pesquisa Web Shoppers. Agora, os pequenos e médios comerciantes podem criar sua loja na internet e comercializar seus produtos de forma simples e barata, utilizando a infra-estrutura do iG.

“A loja virtual do iG quer atrair as empresas que já estão no mercado, mas que ainda comercializam seus produtos e serviços somente da forma tradicional. Ela representa novas oportunidades de negócios e foi criada pensando nos empresários que buscam soluções para ingressar no mercado brasileiro de e-commerce”, explica André Molinari, diretor de Produtos Empresariais do Internet Group.

A quantidade de recursos é o destaque do produto, que oferece funções como administração do layout da loja, criação de promoções, oferta do dia, busca de produtos, gerenciamento de pedidos, cupom-desconto, controle de estoque, atendimento online, além de envio de boletins e estatísticas avançadas que auxiliam na gestão e expansão do negócio.

O iG Loja Virtual oferece três planos e as mensalidades variam conforme a quantidade de produtos cadastrados: 49 reais para 50 itens; 89 reais para 200 itens e 189 reais para mil itens. As formas de pagamento para adquirir o serviço são cartão de crédito e boleto bancário.

Já o escritório online é uma proposta para auxiliar pequenas empresas e profissionais autônomos a gerenciar melhor suas rotinas. Para isso, o IG fez uma parceria com a Aprex. Entre os recursos que ajudam na organização das empresas e de seus colaboradores estão compartilhamento de arquivos, calendários e contatos, publicação de blogs empresariais e enquetes online.

A nova ferramenta atenderá aos empresários que querem gastar pouco, mas desejam ter um serviço de qualidade que os auxilie na execução das atividades do dia-a-dia de suas empresas”, destaca Molinari.

Apresentações online e e-mail marketing são duas ferramentas adicionais do escritório online. O primeiro recurso permite que o empresário elabore uma apresentação profissional, mesmo sem ter conhecimentos técnicos avançados em informática. O documento também pode ser compartilhado pela internet. Já o e-mail marketing oferece o envio de informações para a lista de endereços eletrônicos que o cliente preferir, em layouts prontos oferecidos pelo iG. Além disso, o produto permite o monitoramento dos resultados das ações online.

O escritório oferece o conceito de colaboração e com recursos de Web 2.0, facilita o compartilhamento de informações e a seleção das pessoas autorizadas a visualizá-las. Um advogado, por exemplo, pode compartilhar uma minuta de contrato com seu cliente ou seu calendário com sua equipe de trabalho. As informações são armazenadas em servidores centrais e podem ser acessadas em qualquer lugar do mundo, de qualquer computador, celular ou palmtop. Tudo isso com a tecnologia Ajax, que permite uma navegação mais rápida e segura.

O cliente pode experimentar o serviço gratuitamente, com recursos limitados, ou optar por um plano profissional, a partir de 19 reais por mês.

Os dois novos serviços estão disponíveis no site www.igempresas.com.br.

Você está preparado para o futuro?

Relações rápidas, interativas e eficientes. Esse parece ser o lema que dita como deve caminhar as relações entre consumidores e empresas. Gurus modernos pregam que a empresa inteira deve respirar na mesma sintonia. Pregam o fim da área de marketing ou área de relacionamento com clientes. Toda empresa deve ser uma "área de marketing e de relacionamento com o cliente". Tudo para acompanhar as mudanças de comportamento do consumidor, ou seja, nós.

Faith Popcorn, consultora de várias empresas das "500 mais" da Fortune, e Adam Hanft, figura exponencial no mundo do marketing e da publicidade, no livro "Dicionário do Futuro" enumeram algumas tendências e expressões que definirão nosso comportamento. Sua empresa está preparada?

Negoférias - cada vez mais, nesta sociedade em que tudo se combina, estamos misturando viagens de negócios com férias. Um estudo recente da MCI/Worldcom revelou que um terço de todas as férias são organizadas em torno do núcleo de uma viagem de negócios. O risco é que nunca cortemos o cordão - ou, em um mundo sem fio, a conexão. Outro estudo, descobriu que 83% das pessoas permaneceram em contato com o escritório - 60% levaram seus telefones celulares e mais da metade não apenas lia e-mails, como também respondia.

Rico Itinerante - termo cunhado pelo inventor Bob Metcalf para descrever-se e descrever outros homens e mulheres endinheirados que decidem viver e trabalhar onde querem e que são provavelmente os primeiros cidadãos verdadeiramente globais. Eles têm raízes móveis. Metcalf foi o criador da Ethernet e o teórico por trás da Lei de Metcalf - que sustenta que o valor de uma rede se expande exponencialmente com a adição de cada nó - de modo que, quando ele fala no rico itinerante que se espalha pelo mundo todo está criando uma metáfora humana para uma rede digital.

Supercompartilhamento - acontece quando alguém lhe conta mais, muito mais do que você está interessado em saber. Todos nós já tivemos alguma experiência de supercompartilhamento e a tecnologia não resolve a questão. Todos já devem ter recebido emails que leu só por cima porque o autor tem o hábito de supercompartilhar. O problema é quando você mergulha fundo demais na esfera pessoal, com detalhes da vida do outro que preferíamos não ter. É um sintoma de uma sociedade que se tornou tão distanciada que nos faz ansiar por um pouco de intimidade, ainda que com pessoas relativamente estranhas.

Surfistas de Sofá - grupos de homens jovens que têm tudo, exceto um lugar para morar. Como o The New York Times definiu-os, esses "yuppies errantes" formam uma "subcultura nômade de jovens profissionais na faixa dos 20, 30 e até 40 anos, que parecem levar vidas normais e prósperas, mas na verdade são surfistas de sofá, contam com a gentileza de amigos, procuram abrigo em seus veículos utilitários ou marcam presença em cafés 24 horas". O fenômeno é causado pelo hábito de gastarem quase tudo o que ganham, e por isso se sentem economicamente destruídos quando perdem seus cargos.

Refugo - É o lixo e entulho exagerado, subproduto social do consumismo desenfreado que substitui de maneira implacável o novo pelo mais novo. Não tem a ver apenas com economia de dinheiro, tem a ver com a emoção da descoberta. Será que o dia do Refugo conseguiria atrair mais atenção do que o Dia da Terra?

Pragmatismo Prematuro - termo cunhado pela escritora Bárbara Ehrenrich para descrever a tendência de universitários e recém-formados a planejar o futuro. Pesquisas demonstraram que 31% dos estudantes nos Estados Unidos investem para valer no mercado financeiro. Não muito tempo atrás eles faziam piquetes contra a Dow Química; agora, compram ações da empresa no mercado futuro.

Lacuna do Logro - termo originalmente usado para caracterizar a diferença entre o preço de um produto de marca conhecida e a alternativa de uma marca qualquer. Mas o Dicionário do Futuro antecipa que a capacidade da internet de fazer compras comparativas ampliará o uso do termo para incluir qualquer diferencial injustificável de preço - entre lojas online e offline, de país a país, dentro de uma mesma cidade.

Geo-alvo - situação em que um telefone celular, com um cookie no seu navegador, permite que um profissional de marketing saiba onde seu proprietário está. Também chamado de marketing da localização específica. Quando isso acontecer, esteja preparado para ser bombardeado por mensagens "Old Navy, logo ali dobrando a esquina", ou "Krispy Kreme, do outro lado da rua". O Big Brother, na forma de satélites orbitando em geossincronia, está alerta.

Ergonarquia - sistema em que trabalhar para fazer fortuna tornou-se o motor de nossas vidas; consumir bens passou a ser quase um "dever". A autora Fay Weldon descreveu o fenômeno no New Statesman: "Ai de nós, que vivemos em uma ergonarquia: somos dominados pelo trabalho... Enquanto antes trabalhávamos a fim de fazer coisas e assim de ganhar, ganhamos a fim de gastar e gastamos a fim de trabalhar".

Publicidade Insinuada - É a expansão gradual da publicidade para todo o nosso campo visual. Xícaras de café, laterais de prédios, canudos, banheiros públicos, fundo dos buracos de golfe, até mesmo carros inteiros: "Três empresas startups estão se apressando para transformar carros das pessoas comuns em veículos publicitários. Nem todos se impressionam com o fenômeno", disse Gary Ruskin, do Alerta Comercial, grupo de conscientização sem fins lucrativos, ao The Wall Street Journal. O Dicionário do Futuro também uso o termo "publicidade ambiente". A questão é: estamos chegando ao ponto de reduzir o lucro criando um ambiente que é, na verdade, um parque temático de publicidade. Quanto mais vemos, menos observamos.

Por Ticiana Werneck

Internet ganha terreno face à televisão

Despesa com marketing online vai subir 113% até 2012

Os gastos com o marketing online na Europa deverão crescer 113% nos próximos cinco anos, para 16 mil milhões de euros, de acordo com uma pesquisa da Forrester Research.

De acordo com a empresa, em 2012, o marketing online, que inclui e-mails, estudos e anúncios, deverá representar cerca de 18% dos orçamentos totais de marketing na Europa.

Esta evolução deve-se, sobretudo, à maior atenção dispensada à Internet por parte dos consumidores. Segundo dados da Forrester Research, aproximadamente 36% dos europeus afirmam que vêem menos televisão, por estarem ligados à Internet.

O estudo, citado pelo portal IT Web, foi realizado junto de 25 mil consumidores da França, Alemanha, Itália, Holanda, Polónia e Reino Unido e de 24 grandes comerciantes europeus.

Europa: marketing online movimentará € 16 mi em 2012

Pesquisa da Forrester Research aponta que 36% dos europeus deixam de assistir televisão para acessar a internet

Na Europa, a despesa com o marketing online crescerá 113% nos próximos cinco anos, para, €16 bilhões. Em 2006, este mercado movimentou €7,5 bilhões. De acordo com o novo relatório da Forrester Research, em 2012, o marketing online, que inclui e-mails, pesquisas e anúncios, representará 18% dos orçamentos totais de marketing da região.

Segundo a empresa de pesquisa, o motivo para o aumento do investimento em marketing online é bastante simples: as audiências e a atenção dos consumidores estão movendo-se para a internet. Cerca de 36% dos europeus afirmam que assistem menos televisão porque estão conectados a internet.

Porém, a confiança em anúncios publicitários está se desgastando. O relatório aponta que 67% dos consumidores internautas acreditam que os publicitários não dizem a verdade nos anúncios. Ao mesmo tempo, 34% destes consumidores afirmam que não costumam acessar publicidades.

A previsão da Forrester é baseada em dados de uma pesquisa realizada com mais de 25 mil consumidores em países como França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Polônia e Reino Unido, além de entrevistas com os 24 principais comerciantes europeus.

por IT Web

Yahoo! lança nova plataforma de publicidade no país para brigar com Google por links patrocinados

SÃO PAULO - O portal Yahoo! lança hoje no Brasil a sua nova plataforma de publicidade online, batizada de Panamá, e tenta equilibrar no país a briga contra a arqui-rival Google no segmento de anúncios patrocinados no país. A plataforma vai mudar a forma como o Yahoo! distribui anúncios em suas páginas e na de parceiros na tentativa de incentivar os acessos dos usuários e elevar suas receitas com esse tipo de publicidade.

Antes do Panamá, o que ocorria era uma espécie de leilão: os anunciantes que pagavam mais garantiam seus anúncios no topo e nas melhores posições das páginas gerenciadas pelo Yahoo!. Agora, os anúncios serão elencados por relevância, tendo como base uma análise qualitativa automática do interesse dos usuários revelado por suas buscas.

Para o anunciante, o Panamá permite que os anúncios mais pertinentes e mais bem elaborados tenham vantagens sobre os demais. Para os usuários, aumenta a relevância da publicidade a qual serão expostos, com mais ligação com aquilo que buscam , diz o gerente geral do Yahoo Search Marketing Brasil, André Izay. Foi basicamente com essa estratégia que o Google conseguiu a liderança no mercado de links patrocinados, colocando mais ênfase na relevância do que na receita unitária dos anúncios.

Apesar do lançamento hoje, só em outubro começará a classificação dos anúncios por relevância. Segundo Izay, há dois motivos para a demora. O primeiro é dar tempo para que haja a migração dos atuais anunciantes da antiga plataforma para a Panamá. O segundo é gerar um banco de dados com informações que dê condições para a distribuição dos anúncios por relevância.

De acordo com Izay, o objetivo do Yahoo! é ir mais além. O Panamá deverá se tornar, em algum tempo, uma plataforma única para o gerenciamento de publicidade para clientes anunciantes do portal. Por isso, desde sua elaboração, diz o executivo, a plataforma não vai se limitar a copiar o caso de sucesso do Google. As duas empresas são as únicas competidoras relevantes desse mercado atualmente no país.

Uma das diferenças é a possibilidade de realizar campanhas direcionadas a regiões geográficas específicas. Dessa forma, um anunciante de carros de São Paulo não corre o risco de ter seu anúncio distribuído para um usuário no Nordeste - e que não vai gerar nenhum resultado.

Outro aspecto diferente são os mecanismos de análise e gerenciamento das campanhas. Todos itens de série , sem custo adicional, diz Izay. Se os anunciantes vão utilizar todas as ferramentas ou não, isso não fará diferença para a empresa, e dependerá principalmente das necessidades do cliente, que pode ser tanto uma grande corporação quanto um profissional liberal. No Panamá o cliente terá uma série de relatórios online, por exemplo, sobre como os anúncios estão sendo entregues, qual o potencial de tráfego que está ou não utilizando , afirma. Essa ferramenta de análise de tráfego, inclusive, pode ser uma alavanca de negócios para o Yahoo. Com ela, uma empresa pode descobrir que tem um potencial de tráfego - por conta da análise das palavras chave buscadas que constam do grupo de seu anúncio - superior ao volume de exposição comprado e, consequentemente, pode decidir investir mais.

De acordo com o executivo, a mudança para a nova plataforma também vai influenciar na distribuição de publicidade nos parceiros do Yahoo. Todas as ferramentas do Panamá estarão disponíveis para os parceiros que utilizam o sistema de gerenciamento de anúncios da companhia, diz Izay. Dessa forma, o Yahoo pretende potencializar ainda mais o crescimento de sua receita com links patrocinados, os tornando mais relevantes mesmo em páginas de parceiros.

O potencial de crescimento desse mercado de links patrocinados, diz Izay, é o principal ponto que levou o Yahoo a lançar o Panamá no Brasil de forma quase simultânea ao lançamento dos EUA. É também o que, alega, faz do país um dos que mais crescem em importância para a empresa.

O Brasil tem uma taxa de crescimento e um potencial de expansão muito grandes. Se nos EUA a participação da publicidade online é de 8% no mercado total, no Brasil ela é de 2% , afirma. Por isso, independentemente do volume desse mercado no Brasil - que já é extremamente relevante -, é possível multiplica-lo por quatro, só com base em sua maturação , explica.

Em janeiro deste ano, a Yahoo projetava um crescimento de entre 25% e 30% no mercado de publicidade online no Brasil. Em termos de receita no país, a projeção era de aumento de 50%.

Lançado em fevereiro nos EUA, em abril no Japão e em maio na Europa, o Panamá não teve impacto significativo no resultado da empresa no primeiro trimestre - quando seu lucro líquido caiu 11%, para US$ 142 milhões, abaixo do esperado pelo mercado. À época do lançamento, porém, a empresa afirmou que os resultados só começariam a aparecer a partir do segundo trimestre - cujos resultados serão divulgados amanhã.

(José Sergio Osse | Valor Online)

Buscapé compra empresa de pesquisa e marketing online e-bit

O grupo BuscaPé, maior site de comparação de preços da América Latina, anunciou nesta terça-feira (17/7) a compra da e-bit Informação, empresa de referência em dados sobre o mercado de e-commerce e responsável pelo relatório semestral WebShoppers. O valor do negócio não foi divulgado.

O diretor geral da e-bit, Pedro Guasti, afirmou que a aquisição faz parte da estratégia de crescimento rápido da empresa e, com isso, expandir a participação da consultoria no mercado latino-americano. “Em dois anos pretendemos conquistar mil lojas parceiras na América Latina. Conseguiremos atingir esse número formando parcerias com os clientes do Buscapé espalhados pela região.”

Guasti informou que as empresas permanecerão independentes, visando a preservação de idoneidade dos serviços prestados pela e-bit. “Sistemas e data centers continuarão separados do Buscapé, nenhuma informação confidencial será liberada.” Segundo o executivo, a única ação conjunta entre as empresas será que os parceiros premiados pelo Buscapé passarão a ser certificados pela e-bit, que é responsável pela avaliação de mais de mil lojas virtuais cadastradas, classificando-as por meio de cinco medalhas: diamante, ouro, prata, bronze e "em avaliação".

A e-bit Informação é uma empresa de pesquisa e marketing online que auxilia as companhias de comércio eletrônico a alavancar suas vendas pela rede e a fidelizar clientes. As informações sobre o e-commerce são coletadas pela e-bit junto a consumidores logo após eles realizarem compras em uma das mais de mil lojas virtuais cadastradas. A empresa gera informações sobre o tamanho do mercado, número de e-consumidores, produtos mais vendidos, tíquete médio, entre outras informações relacionadas ao mercado de varejo online. (Com colaboração de Juliana de Oliveira). Da Redação

terça-feira, 17 de julho de 2007

Google lidera e-commerce mundial


Google, Wi-Fi e BlackBarry estão entre as empresas que mais contribuíram para o desenvolvimento do comércio electrónico.

A Software & Information Industry Association (SIIA) acaba de lançar a lista das dez organizações que tiveram maior impacto no desenvolvimento do e-commerce, ao longo da última década.
Para além das empresas anunciadas, fazem também parte da tabela o iTunes, o eBay, a Amazon e outras de banda larga.

«O comércio electrónico impulsionou crescimento da economia global e a proliferação de produtos e serviços inovadores», nota Ken Wasch.

O presidente da SIIA acrescenta ainda que «a lista inclui várias ferramentas de e-commerce, muito utilizadas nos nossos dias, mas inexistentes há dez anos».

Os 10 maiores desenvolvimentos de e-commerce da última década, segundo a SIIA:
1. Google (Setembro de 1998)
2. Utilização de banda larga nos EUA por 50% dos utilizadores (Junho de 2004)
3. Leilões do EBay (Setembro de1997)
4. Amazon.com (IPO, Maio de 1997)
5. Google AdWords (2000)
6. Open standards (HTML 4.0, 1997)
7. Wi-Fi (802.11, 1997)
8. Conteúdo de uso generalizado (YouTube, 2005)
9. ITunes (2001)
10. BlackBerry (1999)

How To Define Web 3.0

Fica apenas o link para um artigo longo mas interessante relativamente ao futuro da Web.
Seja 2.0, 3.0 ou simplesmente a evolução inevitável, gostemos ou não das buzzwords, este artigo cobre muito do passado, presente e futuro da Web.

O link para o artigo escrito pelo Steve, editor do “How To Split an Atom“, é mais uma vez, este aqui.

Boa leitura!

Mais importante que page view

O conceito de Web 2.0 pode mudar a forma pela qual as empresas baseiam a métrica de sucesso de um website. Atualmente, tudo é medido na base do page view, que é a quantidade de vezes que uma página é visualizada. Muitos profissionais já criticam o sistema porque ele seria imperfeito e não leva em conta a real atenção dispensada no site.

Essa crítica ganhou força hoje com o anúncio da Nielsen NetRatings de mudanças em suas métricas. A empresa de pesquisa em marketing vai utilizar duas novas medidas para fazer um ranking de audiência, o "Total Minutes" e o "Total Sessions".

As novidades foram criadas para medir audiência nessa fase inicial de Web 2.0. A companhia defende que hoje há muito conteúdo em Rich Internet Application (RIA), como o AJAX, que são renovados sem ter um novo carregamento da página. Se o método de page view for utilizado nesse caso, ele não traduzirá a real popularidade do site.

A Nielsen defende que o tempo gasto, o total de minutos que um internauta ficou na página, é a forma mais correta de medir audiência. As mudanças farão parte do produto NetView da empresa. Há uma ampla explicação nesse PDF oficial. O documento traz uma análise do page view e do tempo gasto de sites como o Google Search, MySpace e YouTube.

Em maio, as marcas de maior visualização foram o AOL Media Network, Yahoo! e o MSN/Windows Live. A maioria do ranking Top 10 é suportado por ferramentas de e-mail e intant messaging.

Fonte: B2B Magazine

Cresce o comércio on-line

Apesar do crescimento acelerado do comércio eletrônico nos últimos anos, o mercado de vendas pela internet é altamente concentrado. São mais de 3 mil lojas on-line no País, mas cerca de 20 grandes grupos abocanham quase 80% do total faturado com a comercialização de produtos e serviços pela Web.

Diante desse cenário, a alternativa para as micro e pequenas empresas se inserirem nessa área e atingirem esse tão desejado consumidor passa pela especialização e a parceria com outros empreendimentos. "As oportunidades das micro e pequenas estão na criação de nichos de mercado. Não dá para competir diretamente com as grandes", diz o diretor-geral da e-Bit, empresa especializada em marketing on-line, Pedro Guasti. De acordo com ele, se o consumidor tiver de optar entre uma loja grande, famosa e fácil de achar na internet e uma microempresa sem uma marca tão forte, preferirá a primeira, até pela insegurança que muitos têm em relação às compras pela rede.

Para o diretor, é fundamental ter a iniciativa de oferecer um produto diversificado e estabelecer parcerias com os grupos grandes, para que incorporem os produtos nas suas próprias lojas. Já para o presidente do Serviço Brasiliero de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Distrito Federal, José Carlos de Luca, a inserção no mercado deve ser feita em etapas e com calma. O importante é que a empresa esteja preparada quando começar a vender pela internet. "Se você não for bem atendido na primeira vez que você compra algo em um site, nunca mais você compra nada lá", esclarece.

Para fazer frente ao mercado concentrado e à força dos grandes grupos, o presidente do Sebrae-DF aposta na união entre os pequenos. "É importante que se organizem em grupos de produção que construam uma rede. O que um não tiver, passa para o colega. Assim, ninguém perde negócio", sugere.

Sucesso
O empresário Anthony Moreira, de 29 anos, montou a loja virtual de seu empreendimento há cerca de três anos. Hoje, no site da AcmeDigital, que trabalha com a venda e manutenção de videogames, peças e aparelhos eletrônicos, é possível escolher e encomendar qualquer um dos produtos comercializados na loja física. "Dificilmente as nossas vendas pela internet deixam de representar ao menos 50% do nosso faturamento", revela Anthony. Na hora da compra, basta o preenchimento de um formulário. E a empresa já está em processo avançado para estabelecer uma parceria com os cartões de crédito Visa e Mastercard para que seus clientes tenham mais segurança na hora de adquirir um produto.

O sucesso na rede foi tanto que AcmeDigital hoje tem um braço que vende assistência para outras empresas que desejam se aventurar pela internet.

Fonte: Jornal de Brasília

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Brasil é o 2º país com mais usuários em redes sociais



Em 1º lugar, está a Coréia do Sul - mais de 50% dos usuários de internet acessaram alguma rede social online nos últimos 30 dias. No Brasil, essa porcentagem é de 40%. Em 3º, está a China, com mais de 20%.

Apesar de MySpace e Facebook, os EUA ficam em 5º. As informações são de uma pesquisa do instituto Ipsos Insight.

Brian Cruikshank, do Ipsos, faz um comentário interessante - em alguns mercados as redes sociais estão 'canibalizando' outras atividades online. Como blogging e IM? Hum, assunto para outro post.

Web 2.0: uma nova bolha?

Mês passado completaram-se sete anos do estouro da bolha pontocom, quando o índice Nasdaq Composite chegou a um pico de 5.048 pontos, mais que o dobro do seu valor apenas um ano antes.

O que se seguiu foi um banho de sangue de demissões causadas em muitos casos por “dot bombs” – empresas lançadas com grande exuberância para arrebanhar tanto território na internet quanto pudessem sem montar um modelo bem-sucedido de geração de receita.

Em 2007, novas tecnologias de internet possibilitam uma nova corrida por start-ups e dores de cabeça na indústria para lidar com a energia fervilhante associada à Web 2.0 com seus wikis, blogs, podcasts, widgets e redes sociais para expandir rapidamente os seus domínios da internet.

A Cisco Systems Inc., por exemplo, adquiriu neste ano duas empresas cujo foco está nas redes sociais, ao mesmo tempo em que o capital especulativo flui para firmas recém-criadas como a Eons Inc., que está construindo uma rede social para o público com mais de 50 anos, e a Geni Inc., que monta uma rede social para as famílias.

Mas enquanto o fenômeno da Web 2.0 pode ter algumas coisas em comum com a bolha da internet, os especialistas notam que há grandes diferenças, incluindo o baixo custo de entrada para empresas que lançam negócios de blog, wiki e redes sociais e a maturidade da infra-estrutura, como a largura de banda que é necessária para suportar diversas tecnologias da Web 2.0.

A principal diferença, entretanto, é que desta vez são os consumidores que estão forçando a adoção de tecnologias, ao invés das empresas tentarem forçar os seus sites goela abaixo dos usuários.

De fato, ao invés de estacionar nas calçadas da Web 2.0 esperando uma possível bolha, as empresas deveriam abraçar as novas tecnologias ou arriscar perdê-las para a concorrência, diz Andrew McAfee, professor associado da Harvard University que cunhou o termo Enterprise 2.0.

“O que aconteceria se elas decidissem ignorar este fenômeno, ao contrário dos seus concorrentes, que se tornassem capazes de colher esta energia que vemos na Web 2.0? Esta é a questão-chave para os executivos”, diz.

McAfee não espera que uma corrida para criar uma Web 2.0 baseada em sistemas leve a uma nova bolha pontocom que explodiria sob a influência de negócios fracassados. “A primeira vez foi tão grande e o colapso foi tão imenso que eu tenho problemas em acreditar que a coisa será tão grande desta vez”, complementa.

Ainda por cima, acrescenta, os investimentos de capital de risco nas novas firmas são geralmente muito menores do que aqueles durante o final dos anos 90, e as companhias que recebem estes recursos “têm mais do que um plano de negócios em PowerPoint. Talvez elas não tenham lucro de vez em quando, mas elas têm um produto e alguns consumidores”.

Pioneiro da internet é 2.0

Como co-fundador da Netscape Communication Corp. e co-autor do navegador Mosaic, Marc Andreessen tem desempenhado um dos papéis principais no crescimento da internet. Em fevereiro, a sua companhia Ning Inc destinada a hospedar redes sociais para usuários concluiu sua segunda maior divulgação. Durante suas duas primeiras semanas de funcionamento, os usuários utilizaram o produto para criar nada menos do que 15 mil redes sociais, diz ele.

Enquanto as corporações historicamente têm mantido portas fechadas sobre os conteúdos de suas companhias, uma nova geração de usuários está agora encarregada de gerar conteúdo justamente sobre essas mesas companhias.

“É como aquela velha piada que pergunta: onde estamos indo? Eu sou o líder e devo acompanhá-los’. Em muitos dos casos, os consumidores estão correndo atrás dessas oportunidades, tentando fazer com que as empresas sirvam a eles”, arremata Andreessen. Na avaliação do executivo, existirão “milhares de redes sociais e todo mundo vai utilizá-las nos próximos cinco anos”.

Gina Bianchini, CEO da Ning, adiciona que os riscos de mudar para um mundo de Web 2.0 são muito menores do que aqueles que enfrentados por companhias que criaram seus produtos para web na década de 90. Tais esforços prematuros exigiram projetos caros de construção de infra-estruturas de TI, destinados a suportar justamente essas novas ofertas.
“Estamos vendo companhias utilizarem soluções como as da Ning por literalmente 30 dólares por mês. Se você investir em algo que custa à sua companhia 30 dólares por mês, será muito diferente do que aconteceria com algo que custa 50 milhões”, resume.

Fonte: Computerworld

Guia prático para construir sites Web 2.0

vale a pena dar uma lida no guia: Como planejar um site Web2.0 (em ingles).

o material é bem rico, e traz um passo-a-passo comentado do que é legal planejar ao criar/recriar um site, para competir na tendencia 2.0 da web.
analisando esse guia por uma outra ótica, ele é um bom exemplo de post bem feito que sites de conteúdo (leia-se também " e blogs") deveriam seguir sempre que possível. vejam que ele é organizado, o necessário abrangente, agradável e de fácil navegacao.
recheado de exemplos, o guia é bastante visual (óbvio, bem ao estilo Web 2.0)
algo que gosto sao as "máximas", que dao um resumo do assunto e te fixam na mente o conceito. Falando de ser simples, ele citaram:
"It seems that perfection is reached not when there is nothing left to add, but when there is nothing left to take away."

dica: acompanhar essas tendencias é importante. a internet evolui, os usuários evoluem. seu site nao? :)

boa semana a todos!

Um buscador que economiza energia

O buscador Blackle economiza energia por ser predominantemente preto. Segundo os inventores, um monitor requer mais energia para o branco/luz do que para o preto/escuro.

Se o site quase que inteiramente branco como o Google fosse preto, economizaria cerca de 750 Megawatts-hora por ano, de acordo com o americano Mark Ontkush, em seu blog. Em termos de comparação, um aparelho de ar condicionado, um dos grandes consumidores de energia, gasta, em média, 1 Megawatt-hora por ano.

Outro dado que serve de parâmetro é o consumo requerido por uma tela branca e uma tela preta. Enquanto a primeira usa cerca de 74 watts, a segunda consome 59. Ou seja: realmente, há mais economia com cores escuras.

Além disso, o Blackle chama a atenção para uma outra questão: a consciência com relação ao uso de monitores e computadores é ainda algo pouco explorado de forma coletiva.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

12 dicas para um e-commerce ideal

O especialista em marketing digital e e-business Larry Chase, publisher do site "Web Digest for Marketers", é fanático por listas. Suas listas costumeiras de 5, 10 ou 12 melhores jeitos de se potencializar uma ação na web têm audiência certa. No seu último boletim publicado nessa semana, o consultor relata algumas táticas para cultivar seus clientes na internet, utilizadas pela diretora do site de moda Now e do portal Diva, Eileen Shulock, que também é editora do WDFM. As dicas valem tanto para operações B2C quanto para B2B.

1 - Ofereça conteúdo customizado - nem é necessária muita explicação por aqui. Você ainda não aprendeu como funciona o negócio da Amazon.com? Haverá dúzias de perfis para trabalhar e cada um deles irá pedir um formato diferente. Mas, a tecnologia da informação e a Web 2.0 estão aí para isso mesmo. É muito mais fácil categorizar nichos de acordo com as preferências deles do que há 10 anos.

2 - Dê ofertas e serviços personalizados - para não citar novamente a Amazon.com vamos lembrar de como funciona a locadora de filmes virtual Netflix. Há várias ferramentas no site que facilitam a vida de quem está procurando um filme "arrasa quarteirão" ou um cult iraniano. Se você quer assistir ambos e ainda um clássico do realismo russo, tudo bem. O portal deixa você definir até a ordem em que eles devem ser mandados para sua casa por mala-postal. Depois de assistir é só utilizar o mesmo envelope de porte-pago e devolver para a Netflix.

3 - Fique atento às opiniões - e aqui valem as satisfeitas e as insatisfeitas. Elas são ótimas para melhorar processos, produtos e serviços. Mande pesquisas para seus consumidores. Há quem ofereça um incentivo. É o caso da própria Eileen Shulock, que dá descontos na próxima compra para quem colaborar com opiniões sinceras.

4 - Personalize o email - não há razões para uma comunicação destas parecer que foi escrita por um ser estranho tentando se comunicar com o cliente. Há ferramentas que fazem a criação personalizada e elas devem ser usadas sem restrição. O email deve soar como uma comunicação entre humanos que, por alguma razão, se importam com o outro.

5 - Pesquise antes de reagir - você sabe o quanto um internauta vale para você antes que ele tome uma atitude drástica e suma? Eileen sempre treina seu time para lhe responder o quanto gasta cada pessoa nos sites. Esses números baseiam qualquer decisão de novos serviços.

6 - Crie um portal para o cliente - as empresas de software possuem algumas dezenas de excelentes ferramentas para isso. Com elas o internauta pode ter acesso exclusivo às suas necessidades dentro do negócio. A tendência do compartilhamento de informações facilita essa estratégia, com mais perfis aglutinados pelos próprios clientes você consegue oferecer melhores serviços. O Google Webmaster Central faz isso muito bem. Lá é possível procurar dicas de outros membros, o que é melhor do que o tradicional help/FAQ.

7 - Recompense clientes leais, parte 1 - parece óbvio, mas você já se deparou com ofertas que trazem brindes para novos clientes e você que é usuário há anos nunca pôde participar delas? Isso aborrece muito. O ideal é separar ações similares, porém focadas para cada um dos dois casos. Novamente devemos lembrar que essa é a era da customização. Não podemos agir como quem enviava as arcaicas malas-diretas massificadas da era do marketing de papel.

8 - Recompense clientes leais, parte 2 - outra maneira de resolver isso é criar cartões de membros cativos. Esse grupo tem acesso a programas de descontos ou pontos. Essa tática revolucionou a indústria de aviação e serve para qualquer negócio. Mas, há armadilhas também. Você fica empolgado com as ofertas de assinaturas de revistas oferecidas pelo cartão platinum do seu hotel preferido? Provavelmente não.

9 - Cupons de desconto - isso é típico da indústria americana e ganha espaço pouco a pouco no Brasil. Mandar uma gratificação que pode ser imediatamente utilizada traz imensas vantagens. Eileen diz que ama a Loja CVS por conta dessa ação. Ela recebe descontos secretos para alguns itens e também vários cupons para utilizar nas próximas compras no estabelecimento. Ela nem usa todos, mas gosta de saber que pode economizar em troca da sua afeição pela CVS. No mundo on-line isso fica bem mais fácil. Assinantes de um site de e-commerce podem receber uma mensagem de boas vindas e um desconto de 10% em qualquer compra.

10 - Controle o tédio - algumas vezes o jeito mais fácil de ganhar a simpatia é reduzir o marasmo da vida diária. Eileen usa um site de comida delivery. Diariamente ela come salada e gosta de escolher cada ingrediente e muda a refeição todo dia. O site facilita sua vida nesse sentido e ela gasta um dinheiro razoável para ter esse prazer diário.

11 - Planeje um programa de bônus - eles raramente são propagandeados e às vezes a gente só dá de cara com eles quando queremos pular fora do serviço. Mas, quando claramente anunciados podem trazer vantagens para a empresa, que ganha escala, e para o cliente, que economiza e tem a vida facilitada.

12 - Diminua promessas e aumente a entrega - esse truque é muito utilizado por aí. As empresas não se comprometem a entregar mais do que podem. O ideal é manter uma margem digna, porém abaixo do que pode ser considerado ideal e trabalhar sempre para superá-la. Assim o consumidor sempre estará satisfeito e a empresa ganha tranquilidade para buscar melhorias reais sem ter de ficar correndo atrás de fracassos.

Por Gilberto Pavoni Junior

Cinco empresas de internet que sobreviveram ao estouro da bolha

sNascer no auge dos investimentos web e passar pela depressão pós-2000 não foi fácil. Veja cinco histórias de sucesso.

Você se lembra do estouro da bolha de internet? Não existe uma data precisa para tal catástrofe, embora os ‘arqueólogos’ tenham encontrado vestígios de que tenha acontecido entre o final de 2000 e o começo de 2001.

As veias abertas do capital de risco, que irrigaram com muito dinheiro as empresas de internet, secaram. E muitas companhias sustentadas pelo dinheiro fácil de investidores, com planos de negócios capengas e sem geração de caixa morreram.

Foi uma catástrofe, lembrarão os que viveram essa época. Um ajuste necessário, dirão os sensatos. Uma seleção natural, acrescentarão os darwinistas. O fim do começo de uma nova era que mudou as pessoas e os negócios, concluirão os otimistas.


Muitas empresas sobreviveram para contar essa história. Saiba como se adaptaram aos novos tempos.

ObaOba

O ObaOba nasceu como uma idéia entre amigos de faculdade: por que não usar a internet para montar um guia interativo com as baladas disponíveis em São Paulo?

A idéia, bolada em 1995, se transformou em site um ano mais tarde pelas mãos de Cristiano Nóbrega e mais dois colegas que cursavam administração na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.

“Pensamos em um site com um caráter mais amplo, focado exatamente no jovem. Começou com baladas, mas meses depois já tínhamos seções com restaurantes, bares, motéis e festas”, afirma Nóbrega.

Como maneira de formar uma comunidade, o ObaOba começou a fidelizar seus usuários logo no início. As mensagens para avisar sobre baladas aumentavam o tráfego do site, essencial para o então modelo de negócios baseado em publicidade, essencialmente pela distribuição de ingressos VIP para cadastrados.

Nóbrega relembra que, mesmo com tráfego, a venda de publicidade não custeava totalmente as operações. “Mesmo na euforia dos investimentos online, era difícil veicular campanhas pelo fato de o mercado brasileiro de internet ainda ser embrionário”.

Para encontrar seu modelo de comercial, o ObaOba recorreu à mesma estratégia que, anos depois, daria ao Google mais da metade do mercado publicitário entre os buscadores: ganhar menos de mais.

"Em paralelo à publicidade, trabalhávamos para aproximar da internet bares, baladas e restaurantes”, conta. A aproximação começou com flyers digitais e avançou para mensalidades que as casas pagam para constar em divulgações e promoções do ObaOba.

De 98, quando começaram os contatos, até a operação atual, o ObaOba diversificou ainda mais seu modelo, iniciando a venda online de ingressos, principalmente de raves e micaretas, pelo Ingressos ObaOba em 2001 e separando o conteúdo para motéis no NoMotel.com.br.

O site mantém a mensalidade de bares, baladas, restaurantes e motéis, que pagam ao ObaOba conforme o número de cliques dados pelos usuários na descrição da casa, como seu principal ponto de sustentação.

Atualmente, o caixa é ainda complementado por campanhas de publicidade e lucros provindos de links patrocinados em buscadores, que ajudam a custear os 30 funcionários da operação. “É provável que, no pior momento da bolha, não conseguíssemos sobreviver se não fosse a aproximação com os estabelecimentos”, admite Nóbrega.

CyberCook

A febre de Web 2.0 pode estar atingindo seu ápice, mas um site brasileiro se gaba de depender do conteúdo colaborativo uma década antes de Tim O'Reilly cunhar o termo Web 2.0, em 2005.

Em julho de 1997, Luiz Lapetina colocava no ar o CyberCook, surgido da mistura entre o interesse em aprender sobre a recém-nascida internet comercial brasileira e um livro de HTML comprado semanas antes.

Não havia modelo comercial. “Lapetina viu no Cadê? que o assunto mais popular era tecnologia e resolveu apostar no que mais gostava de fazer no tempo livre: cozinhar”, conta Alexandre Canatella, co-fundador do CyberCook.

Como não poderia deixar de ser, um jantar na casa de Luiz marcou a inauguração do site, que começou com apenas 30 receitas. “A idéia original veio também em uma mesa. Durante um jantar, as pessoas comentavam sobre receitas próprias e queríamos achar um jeito de compartilhar aquilo”.

Ainda em 1997, uma coincidência feliz empurrava o CyberCook para o mercado: em uma demonstração sobre a internet, o apresentador Jô Soares mostrou o site na TV, o que provoca uma explosão na comunidade online.

Dois anos depois, já acomodados no UOL, o CyberCook recebeu um aporte da UOL Investiment, agência de venture capital ligada ao portal.

O plano de negócios original, baseado em publicidade, teve de ser revisto. E a receita foi apostar em conteúdo premium. “Tivemos a idéia em agosto e colocamos o CyberDiet no ar em dezembro de 2000”, relembra.

No lançamento do CyberDiet, a estimativa de assinaturas ao programa, que incluía receitas especiais e acompanhamento de nutricionista, era de 60 por mês. Mas foi de 700. “Com isto, nosso equilíbrio financeiro veio com dois meses de antecedência”, relembra.

Inexistente no início, o modelo comercial que sustenta os 26 funcionários do CyberCook, espalhados entre São Paulo e Santos, se apóia entre as assinaturas do CyberDiet, licenciamento de conteúdo e publicidade.

Ao assumir o CyberCook como um projeto comercial, Canatella resume a ideologia que sustentou a operação até hoje. “Tínhamos uma preocupação de tocar o negócio como uma padaria, de um jeito bem metódico. Se não tem farinha, não tem pão”. Simples assim.

MapLink

No Brasil ou lá fora, projetos de internet cumprem um circuito tradicional: nasce a idéia, os responsáveis montam um plano de negócios, batalham um investimento de capital de risco e se equilibram para conseguir bater metas impostas e dar lucro.

O caminho seguido pelo MapLink foi bem diferente, a começar pela idéia original. “A idéia do MapLink não existia antes do UOL nos procurar pedindo um projeto de serviço de mapas online”, conta Frederico Hohagen, fundador do MapLink.

Hohagen, irmão do atual presidente do Google, Alexandre Hohagen, administrava uma empresa de mapas digitais distribuídos em CD-ROMs que mostrava anunciantes de uma determinada região em 1999.

Após um aporte financeiro (o executivo não comenta números), a MapLink começou a tomar forma para, seis meses depois, estrear como serviço online de mapas. O modelo de negócios? “Vendendo publicidade, como todos os outros”, revela Hohagen.

Os anunciantes do CD-ROM foram para internet, mas, só com eles, a conta não fechava no final do mês, fatalmente atingida pela diminuição do investimento publicitário na internet. “Passamos seis meses procurando agências que só diziam não”.

A solução veio de fora. “Nos Estados Unidos, a MapQuest começava a vender mapas para outras empresas”, conta. A inspiração fez com que o MapLink batesse na porta de anunciantes, propondo a inclusão de mapas, com suas marcas inclusas, dentro de seus sites.

Além dos formatos tradicionais de publicidade, o foco corporativo do serviço faz com que anunciantes integrem pontos reais, como agência bancárias e lanchonetes, nas buscas feitas pelos usuários do MapLink, Hohagen afirma que, fora o grande apoio em soluções corporativas (já são mais de 100 empresas com mapas do MapLink em seus sites), o caminho para a autonomia financeira também é outro. “Não temos nenhum ego. Se o cliente não quiser usar minha base de mapa e escolher uma própria, ótimo, nós fazemos”.

Buscapé

Não é novidade nenhuma que algumas das melhores idéias surgem quase que por acaso. Que o diga o grupo de quatro amigos cursando engenharia elétrica na Faculdade Politécnica da USP liderados por Romero Rodrigues.

À procura de projetos para se envolver, o grupo topou com a dificuldade de procurar produtos para comprar pela internet - uma impressora, no caso. Na busca, encontrava-se drivers, reviews e até receitas para recarregar o cartucho, mas nada de ofertas de produtos.

Por que não criar um buscador que listasse os preços praticados por diversas lojas de um mesmo produto, dando a possibilidade para o usuário de compará-los? Nascia ali a idéia do Buscapé.

A primeira dificuldade veio da matéria-prima básica do site: as informações de lojas. “Começamos a oferecer um programa nosso que, instalado no computador da loja, nos enviava os preços, mas a receptividade foi nula. Alguns desligavam antes da gente acabar de falar”, relembra, com uma gargalhada, o co-fundador, Romero Rodrigues.

Sem preços de lojas reais, a saída foi apelar para os poucos serviços de comércio eletrônico para começar a testar o sistema. Em junho de 1999, o Buscapé foi lançado cobrindo cerca de 30 mil produtos de 35 lojas filiadas.

A desconfiança do varejo de cimento e tijolos era um prenúncio do que o Buscapé enfrentaria quando a bolha da internet finalmente estourou.

A saída veio com o licenciamento de tecnologia do Buscapé para outras empresas. Além de emprestar seu algoritmo de busca para lojas de e-commerce, como Americanas.com, Magazine Luiza e VideoLar, o Buscapé também montava sistemas customizados de comparação de preços.

“Este foi um plano que a gente tirou da manga e nos ajudou muito entre 2001 e 2002”, admite Rodrigues. Este tipo de estratégia ajudou o BuscaPé a adiantar o equilíbrio financeiro, atingido em setembro de 2002.

A partir 2004, o aumento no tráfego aliado à volta dos investimentos em publicidade online fez com que o modelo do clique voltasse com força. Toda vez que alguém faz uma comparação de preço e vai até o site da loja, comprar ou não o produto, deixa uma moedinha para o Buscapé. Nada menos que 85% da atual receita provém deste modelo de negócios.

“O mercado de compras online obedece a uma curva exponencial e foi preciso depender dos contratos de licenciamento quando a curva ainda era bem rasa”, afirma Romero, citando ainda que, com o atual modelo de cliques, a receita de contratos é mínima.

Dotz

Fidelização parecia uma idéia maluca em um mercado que ainda aprendia a lidar com o comportamento dos usuários. Mais maluca ainda se considerar que os resultados não eram prêmios, mas uma moeda virtual.

Mas Roberto Chade e seu irmão, Alexandre, viam na capacidade de integração entre diversas empresas interessadas na fidelização uma maneira melhor de premiar o usuário. Nascia o Dotz, moeda virtual que pode ser trocada por prêmios.

“Achávamos que nossa idéia de criar um programa de relacionamento com recompensa baseada em perfil fazia sentido e resolvemos apostar”, conta Roberto, fundador do Dotz. explicando que a idéia do projeto nasceu online, em 1998, pela facilidade de realização. Mas só em outubro de 2000, o site foi ao ar.

Problema é que o planejamento financeiro do Dotz foi feito antes da bolha. “Mesmo empresas que sobreviveram, como Submarino e WebMotors, secaram seus investimentos”, relembra. “Tivemos que nos adequar rapidamente a um novo perfil de clientes. Das empresas totalmente de web, fomos para empresas de maneira geral”.

A mudança, que começou com varejo, se popularizou entre operadoras de cartão de crédito, operadoras de telecomunicações, editoras e até companhias aéreas.

Tecnicamente, a Dotz funciona como uma operadora de câmbio: uma loja de varejo compra determinada quantia em Dotz, que são distribuídas entre seus clientes. Depois de juntar uma determinada quantidade, o cliente pode trocar por prêmios.

Em 2003, o equilíbrio financeiro chegou. E não foi em nenhuma moeda virtual.

Por Guilherme Felitti, do IDG Now!

terça-feira, 10 de julho de 2007

Study: Affiliate Shoppers Spend More, Skew Older

Affiliate channel shoppers often spend more than the typical online shopper, according to a recent study commissioned by Performics, the Chicago-based performance marketing division of DoubleClick.

The comScore Networks analysis focused on 63 merchant sites with active affiliate marketing programs across all three major affiliate marketing networks and 19 large affiliate publisher sites. The analysis was conducted during the first half of 2006, using Reston, VA-based comScore's panel of 1 million U.S. consumers who have given permission to confidentially capture their browsing and online transaction behavior.

Findings of the study include:

* Shoppers who visit merchant sites from affiliates tend to be wealthier, spend more, and more ready to buy. Affiliate shoppers are 17% more likely than the average Internet user to have average household income greater than $75,000.

* Affiliate shoppers skew older than the total Internet population (32% are between 45 and 64 years old). In addition, they are 4% more likely to have children in their households than the typical Internet shopper.

* Of those consumers who did purchase through the affiliate channel, their average online order value was higher than that of the general Internet user. During the second quarter of 2006, affiliate shoppers spent an average of $112, while the average for total Internet sales was $105.

* Affiliate consumers are 43% more likely to convert into a sale than consumers directed by other referrals, which were defined as all activity that did not come directly to the merchant site or arrive via an affiliate link

by multichannelmerchant.com

Marketing eletrônico, o desdobramento de um novo mercado

Os recursos tecnológicos, e principalmente a Internet, trazem aos gestores de empresas, a possibilidade de efetuar atividades comerciais em um âmbito global. Hoje, a Internet oferece às empresas uma possibilidade de oferecer um nível de interatividade nunca antes visto. Dentro deste contexto, surge o marketing eletrônico, um processo que estabelece uma combinação dos recursos de marketing tradicional com ferramentas eletrônicas. A composição destas ferramentas eletrônicas interativas foi concebida através da combinação de comunicações diretas e dirigidas aos clientes com respostas instantâneas. Através das comunicações estabelecidas através de ferramentas de marketing eletrônico, os profissionais de mercado estão atingindo níveis de interação com seus clientes baseados em relações cada vez mais confortáveis e convenientes para seus clientes atuais e potenciais.

Dentro deste panorama, a Internet contribuiu diretamente para que o marketing eletrônico possibilitasse o relacionamento entre cliente-empresa em tempo real. Neste sentido, de forma bastante coesa, Bretzke (2000) apresenta quatro características principais que possibilitaram ao marketing eletrônico tal nível de interação: (1) Um canal de relação maximizado, onde o eixo empresa-cliente consegue interagir de forma muito mais significativa; (2) A inovação e customização dos produtos e serviços em virtude do grande contingente de informações detidas pelas empresas, dos seus clientes, é hoje, possível personalizar produtos e serviços como nunca na história; (3) A existência de novos meios de venda e distribuição de bens e serviços modifica drasticamente a maneira com que os mercados fazem negócio. Hoje o mercado .com oferece meios de distribuição e venda de mercadorias e serviços inovadores e, completamente desconhecidos há 10 anos atrás; e por último, (4) Vantagem competitiva sustentável no longo prazo. Sendo a Internet uma ferramenta que possibilita às empresas se diferenciarem umas das outras de forma a competir com maior maestria em seus mercados, o domínio de estratégias de marketing neste ambiente é crucial para a competição entre os players neste cenário.

Estas quatro contribuições do marketing eletrônico trazem um nível de significância na relação cliente-empresa nunca antes atingido. A compreensão do cliente e o montante de clientes atingidos com este canal de distribuição de bens e serviços é inédita. Desta forma as empresas precisam dar atenção contínua ao marketing eletrônico e seus desdobramentos a fim de melhor interagir neste ambiente. Hoje, a tecnologia precisa ser encarada como um fator que traz benefícios às empresas, principalmente no que tange ao relacionamento com seus clientes, e não, como uma barreira na condução dos negócios.

Referência Bibliográfica
BRETZKE, Miriam. Marketing de Relacionamento e competição em tempo real com CRM. São Paulo: Editora Atlas, 2000.

Felipe Silveira Ramos é Gerente de Marketing da Englishvox Ensino de Idiomas S/A, bacharel em Administração de Empresas com Ênfase em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e pós-graduando em Gestão Estratégica e Tecnologia da Informação pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atualmente ocupa o cargo de Diretor de Planejamento da Federação das Associações de Jovens Empresários do RS (FAJERS).

Fonte: Felipe Silveira Ramos

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Five Rules for Working with Online Communities

The resurgence of dot.com activity and the emergence of the so-called Web 2.0 mean that online activity has never been more important when it comes to marketing and customer relationship management. At the center of much of this renewed interest is the online community.
When “Time” magazine named “You” as its person of the year in December, it acknowledged the power of the online community. “It's a story about community and collaboration on a scale never seen before," wrote “Time.” "It's about the many wresting power from the few and helping one another for nothing and how that will not only change the world, but also change the way the world changes."
The power of virtual communities has been revealed in study after study, showing an increasing distrust of advertising matched by a surging trust in opinion and advice from postings and reviews published in communities, discussion groups, special-interest forums, blogs, and other online sites.
The critical questions for marketers are, first, whether these communities can be used to advantage, and, second, if so, how.
The answer to the first is a conditional yes, but the potential for disaster is ever-present. Take just one recent example: Microsoft's decision to seed the blogger community with free laptops and the Vista operating system ahead of the software's launch unleashed a storm of negativity, casting Microsoft again in a manipulative, Machiavellian light.
The answer to the second question, how best to work with online communities, can be summed up in a few simple rules.
1) The most successful online communities are based on people doing it for themselves. You must recognize that you cannot control, let alone exploit, online communities. There must be legal and professional constraints, but even if you host a community you cannot, for example, censor or delete comments and content you don't like. You will simply drive members to other communities and give them another stick to beat you with.
2) If you're going to engage with an online community you must do so in an open and honest fashion. People will inevitably criticize your company, your products, and your services; how you respond is vitally important. Don't trivialize or argue, and if the criticism is wrong, be polite and reasonable in correcting the error.
3) Be responsive, and be seen to be responsive. To participate in the community and ignore the feedback is worse than not participating at all. Worse still, however, is to promise action and then fail to deliver.
4) Give something back. At the very least, be proactive in engaging with the community, making sure that all news about your organization, products, and services are posted in a timely fashion. Advance notice of a new product, an exclusive offer, or a competition can create and reinforce feelings of exclusivity (but remember rule number two and the example of Microsoft quoted above).
5) Know what you want to achieve and how to measure results. Although online communities are inexpensive compared with other forms of marketing, they carry costs in terms of staff time or bandwidth, servers, and other IT resources. Make sure your investment is worthwhile.
Chris Underhill is CEO of SmartFOCUS, a supplier of enterprise marketing management software for direct and database marketing.

By Chris Underhill

Drive Consumers with Online Coupons

The founder and CEO of ZiXXo shares marketing tactics on how to tap into consumers' purchasing behavior with online coupons.
In the early days of ZiXXo, we used to walk the streets selling online coupons, to get a taste of the issues we were facing. Businesses loved the idea of online coupons for a variety of reasons. But then we would ask them what offer they would use. At that point, they would look like a deer in the headlights, and eventually say "Uh…10 Percent Off?"
The problem is that a 10 percent discount may result in a temporary increase in business, but at the expense of profits. Let me demonstrate with an example where the average transaction value is $100:
Full price scenario:
• Gross margin: 50 percent
• Transaction: $100
• Gross profit: $50
10 percent discount scenario:
• Gross margin: 50 percent
• Transaction: $125
• Gross profit (before discount): $62.50
• Discount (10 percent): $12.50
• Gross profit (after discount): $50
So, in order to earn the same profit, the coupon would have to grow your business by 25 percent. Of course, you may win valuable long-term business, but then these sorts of price-sensitive consumers are likely to jump to a competitor if you don't continue to discount.
Now consider a coupon offer that drives favorable consumer behavior. In this case let's encourage consumers to earn a discount by purchasing more. The actual offer is "$20 Off Purchases of $200 or More.."
Discount scenario:
• Gross margin: 50 percent
• New average transaction: $200
• Gross profit (before discount): $100
• Discount: $20
• Gross profit (after discount): $80
Using this coupon offer you reward only those consumers who are willing to spend $200 in order to earn their savings. Instead of making $50 on a $100 transaction, you are making $80 on a $200 transaction. You'll also note that we didn't use a 10 percent discount, but instead defined a specific dollar value for the discount. In the user's mind they are getting a 10 percent discount, but almost all consumers will actually spend more than $200, while the discount remains fixed at $20.
Offering consumers a deal to encourage increased spending is nothing new. In the online world, Amazon realized that their average transaction was $8. So they offered free shipping for orders of $25 or more. I always buy more than $25 worth of books, because I hate to pay for shipping.
In the offline world, an example is the fast food "Meal Deal." By combining the sandwich, fries and soft drink the consumer gets a discount. Then the restaurant offers to supersize that meal for "just a little more," further increasing the average transaction value. Of course, the portions that are increased are the fries and soft drink, which have the largest profit margin.
You'll also note that in this example, consumers who continue to spend less than $200 gain no benefit. This results in a segmentation of the consumers into those who are willing to spend more to get a discount, and those who aren't. Customer segmentation is an important aspect of most successful coupon offers.
Just how effective are coupons? Well last year some of the largest and most successful companies in the world (e.g. P&G, McDonalds, et cetera) offered a total of 323 BILLION coupons in the United States alone. Also consider that over 50 percent of the Sunday newspapers are purchased for the coupons, and 79 percent of all U.S. residents use coupons. People love coupons.
In order to tap into this demand for coupons you need to determine what consumer behavior you want to reward, and then figure out a suitable reward. Here are a few generic examples that achieve various business objectives:
Trying to gain new customers?
• 15 Percent Off of Your First Order
• Sign-up Now and Get 3 Months Free
• Free Introductory Lesson
Want to reward repeat business?
• Your 5th Sandwich is Free
• Your Second Session is ½ Price
• Every 5th Order is 50 Percent Off
Looking to introduce new products or sell excess inventory?
• 15 Percent Off All Dive Computers
• 10 Percent Off Our Gold Package
• 2005 Snowboards 70 Percent Off (while they last)
Need to grow business during slow times?
• 33 Percent Off Midweek Rentals
• $.50 Off Any Coffee Drink Weekdays 10AM - 3PM
• $3 Off Haircuts Weekdays 10AM - 3PM
• Early Bird Special 15 Percent Off All Entrees Before 5PM
Other business objectives include:
• Capitalizing on seasonal or special events
• Increasing your average transaction size
• Generating customer referrals
Most marketing people believe that coupons simply grow revenue at the expense of profits; in other words, buying your customers. However, the true power of coupons is the ability to drive favorable consumer behavior. The trick is to determine what favorable behavior you wish to encourage and then define a coupon offer that rewards that behavior.
Mike Hogan is the founder and CEO of ZiXXo a web 2.0 service for creating, managing and syndicating online coupons, using a pay-for-performance business model. In addition to providing sample coupon offers, ZiXXo's 1-Click Coupons auto-generates custom coupons for individual businesses, with offers specific to the merchant's business category…10 Percent Off is NOT one of these offers.

By Mike Hogan

Ten Tips for Online Couponing

If I’ve learned one in my career in retailing and the Internet, it is that people love the opportunity to save money. And they hate it when somebody else is getting a bargain when they aren’t. This is how I got started in the online couponing business. I noticed when I was checking out online there were boxes for discount codes, and I never had any.
Online shopping is still in its infancy, but it continues to experience tremendous growth as retailers amplify security measures and people simply become more comfortable with the process and the convenience. But right off the bat, the idea of “couponing” was part of the Internet shopping experience. And in the three years I’ve been operating CouponCabin.com, I’ve been able to take notice of what works well for retailers offering discounts for online shopping and what doesn’t. These are my top 10 tips for Internet merchants.
1. When creating coupons for the first time, merchants tend to forget that they must create coupons that appeal to a wide audience and are simple to apply. One of the most common mistakes is creating a coupon that is valid only for a specific product or product category. Alternatively, merchants will create coupons that appear general but actually include as many as 30 or more brand and product exclusions. In limiting the product range, merchants are also limiting potential customers.
2. A complicated coupon code is another common problem among merchants using coupons for the first time. Many users tend to write down coupon codes on paper before entering them, so long and complex codes leave room for error. Coupon codes should be short and simple and should avoid using characters that can be misinterpreted, so as “0” and “O.”
3. It is a safe assumption that a greater discount will result in a higher conversion rate, but here are some additional best practices for creating effective coupons:
- Offer a solid discount of at least 5%.
- Keep the coupon generic to all orders or a category.
- Establish a coupon expiration date to create a sense of urgency.
- Create a clear landing page recognizing the discount.
4. Coupons offering a flat rate discount in dollars, such as $10 off a purchase of $50 or more, are very popular. These coupons tend to attract more clicks and have a better conversion rate for sites whose average order totals less than $100. Alternatively, sites with an average transaction size of more than $100 find that coupons offering a percentage discount, such as 10% off a purchase of $100 or more, often perform better. And coupons that provide a discount with a low minimum purchase threshold, such as $5 off a $15 purchase, or even no minimum at all, such as $10 off any order, consistently result in high conversion and clickthough rates.
5. Merchants commonly try to create coupons with a minimum spending requirement that is higher than their average order. By imposing such a minimum spending requirement, the merchant is subtly suggesting that the consumer add an extra item or two to their product order. An example might be a book merchant whose average order is two items totaling $40. Recognizing this average, the merchant would typically offer a 10% off coupon for orders of $60 or more, thus enticing the consumer to add another item to his order to meet the minimum.
6. Free-shipping coupons are also quite popular with merchants, as they consistently perform well. With shipping costs constantly on the rise, consumers take advantage of these coupons, particularly for sites that would normally charge more than $6 in shipping fees.
7. Because new customers typically have larger orders than repeat customers, many online merchants now try to attract first-time buyers by offering them greater discounts. Whereas repeat customers may expect coupons offering 10% off their order, new patrons might enjoy a 15% discount for their first purchase.
8. Another rule of thumb is that user-friendly coupons lead to higher conversion rates. Overall, coupons have a better performance when they can be activated from the user’s click, thereby skipping the step where the consumer must enter the coupon code during the checkout process.
9. At checkout, sites that do choose to use coupon codes should keep their entry boxes clearly marked so that users can find them easily. Entering the coupon code or clicking on the link should activate the code and allow the user to see his discount. It is best that the discount be seen as a line item in the shopping cart before the customer completes the transaction so that the savings are visible and the consumer knows that the discount has been applied.
10. Finally, coupons should be linked to a specific page. Merchants new to the world of Internet coupons will sometimes link a category-specific coupon to a generic landing page, leaving the customer to search for the discount or appropriate page. Merchants should make every effort to link a coupon directly to a landing page that represents the discount. By customizing this landing page, merchants save the consumer time and ensure the shopper that his coupon has been activated. This simple task typically results in considerably higher conversion rates.
Overall, the performance of a coupon is largely dependent on where it can be found on the Web. A more established site will have the ability to generate repeat traffic and develop a loyal consumer base familiar with the concept and use of online coupons. As such, these established sites will see higher conversion rates than sites that are relatively unknown.
Scott Kluth is the president/founder of CouponCabin.com, an online aggregator of consumer discount codes/coupons in Internet retailing.

By Scott Kluth

Vendas online em Mato Grosso cresceram 35% neste semestre

No primeiro semestre deste anos, as vendas no comércio eletrônico em Mato Grosso cresceram 35,55% ante ao mesmo período do ano passado. O faturamento saltou de R$ 29 milhões nos primeiros seis meses de 2006 para R$ 45 milhões entre janeiro e junho deste ano. No Brasil, as transações via internet somaram R$ 2,6 bilhões, 34,61% superior ao valor do ano anterior, quando o montante foi de R$ 1,7 bilhão. Os dados fazem parte de um levantamento realizado pela empresa de pesquisa e marketing on-line E-bit, e indicam que a participação mato-grossense no e-commerce passou de 1,66% no primeiro semestre de 2006 para 1,72% em período similar de 2007.

O diretor geral da E-bit, Pedro Guasti, afirma ao jornal A Gazeta que o crescimento no market share do Estado foi motivado pela descoberta da ferramenta em ritmo acelerado pelos consumidores, e isso acontece porque não há grandes lojas e shoppings nos municípios em que residem, onde poderiam encontrar os mesmos produtos das lojas virtuais. "As pessoas estão descobrindo que podem comprar uma infinidade de produtos em um simples clique no mouse.

Em Mato Grosso, um pólo do agronegócio não poderia ser diferente. As pessoas estão em busca de equipamentos que não podem ser comprados no comércio local", explica Guasti ao completar que mesmo com a crescente participação, Mato Grosso não está entre os 10 maiores Estados compradores, e que São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais lideram o ranking nacional.

Guasti afirma que a tendência é crescer ainda mais no segundo semestre, quando as vendas natalinas, que naturalmente movimentam o comércio local e o virtual, tendem a ser mais expressivas ao varejo. Ele estima que o país deve fechar 2007 com R$ 6,4 bilhões no faturamento do comércio eletrônico, o que significa que 40% já foram contabilizados no primeiro semestre. "E Mato Grosso deve seguir esse crescimento", afirma sem prever números locais.

domingo, 8 de julho de 2007

Para diretor do Grupo Estado, Internet não é uma mídia

"As mídias são complementares, não excludentes". Esta é a opinião do diretor de Mercado Anunciante do Grupo Estado, Cláudio Santos. Após o lançamento esta semana de um jornal virtual com a assinatura do grupo, Santos falou ao Adnews sobre o posicionamento em relação à comunicação digital e as tendências para este mercado. O jornal MetaNews está disponível no metaverso Second Life e marca a estratégia de ação multimídia citada pelo profissional. Para ele, trata-se de atitude irresponsável afirmar que a Internet tem poder suficiente para ofuscar ou desbancar outros meios de comunicação. Além disso, Santos frisa a distinção a ser considerada entre geradores e distribuidores de informação. "A Internet é uma via de distribuição como tantas outras. Os geradores do conteúdo é que alimentam esta plataforma. Portanto, ela não é considerada uma mídia, ao contrário dos produtores", conta.

De acordo com o diretor, a publicidade em torno das marcas também se encaixa neste aspecto. "Os anunciantes buscam várias formas de chegar ao consumidor e a Internet, assim como no caso de serviços de TV oferecidos por operadoras de telefonia, são os canais que fazem a mensagem chegar".

A preocupação em escala multimídia fez com que o Estado criasse um núcleo de negócios e diretoria especializada no meio digital. A idéia é trabalhar em esquema de conteúdos complementares. Ou seja, a primeira abordagem é feita diretamente para a Web. Posteriormente, uma maior abrangência sobre o respectivo assunto fica a cargo da edição do impresso.

Sobre a recente empreitada do grupo no ambiente virtual, Santos diz que o período ainda é de exposição e reconhecimento do território. Por enquanto, cada avatar, no momento em que se filia ao jogo, recebe um exemplar para conhecer a novidade informativa.

Do ponto de vista comercial, o projeto prevê um casamento com anunciantes parceiros com o Estado nos produtos reais. "Estamos formatando os pacotes comerciais ainda, mas pretendemos inserir várias unidades de negócios como classificados, imóveis ou serviços", completa Santos.

Marcelo Gripa - Adnews

Internet: terceira mídia mais procurada no Brasil

Segundo o instituto Sensus, em pesquisa recentemente divulgada, a internet é a terceira mídia mais procurada no Brasil.

A pesquisa entrevistou 2000 pessoas em todas as regiões do Brasil e mostrou que 9,4 dos respondentes preferem veículos digitais aos jornais (5,4%) e às revistas (0,9%).

No entanto, as iniciativas que mais crescem na web são aquelas ligadas à colaboração e participação do usuário. Ou seja, aquelas relacionadas à web 2.0, o que, em linhas gerais, exclui formatos catalográficos e estáticos.

Os resultados da pesquisa também influem em um outro campo: o da publicidade. Pode ser que com dados deste tipo, os anunciantes vejam a web como um meio a se investir, já que apenas uma pequena parte do bolo vai para a rede.

Enfim, o desafio é saber que formatos terão êxito daqui pra frente. Que a web é um meio que veio para ficar já sabemos. Resta-nos agora inovar sempre e nos adaptarmos ao gosto do usuário. Só assim conseguiremos atingi-lo com relevância e propriedade.

Otimização e Links Patrocinados aparecem como as formas mais eficientes de internet marketing


Na semana passada o site MarketingSherpa liberou o sumário de uma interessante pesquisa com milhares de gerentes de marketing americanos a respeito das formas de publicidade online que têm funcionado melhor para eles. Veja a lista abaixo e confira como os links patrocinados se destacam. Outro destaque é a otimização para sites de busca, que saltou de 33% para 45% de um ano para o outro. Sinal de que os anunciantes estão percebendo o valor a longo prazo que as práticas de SEO proporcionam.

Inflação no e-commerce

Revertendo a tendência negativa dos três últimos meses, os preços dos produtos vendidos pela Internet sofreram inflação de 1,91% no mês de junho segundo os resultados apontados pelo índice e-Flation, desenvolvido pelo Provar – Programa de Administração do Varejo, da FIA – Fundação Instituto de Administração, em parceria com a Canal Varejo, para monitorar a precificação de produtos consumidos online. As categorias que registraram maior alta no período foram “Brinquedos” e “Viagem e Turismo”, com inflação de 6,84% e 5,68%, respectivamente.

De acordo com o levantamento, sofreram inflação as categorias “Brinquedos” (6,84%), “Viagem e Turismo (5,68%), “Informática (4,21%), “Livros” (2,28%), “Telefonia” (0,67%) e “Perfumaria” (0,34%). A cesta composta apenas por “Automóveis” também apresentou inflação de 3%, configurando a maior alta do produto nos últimos 12 meses e a segunda maior alta de 2007.

Por outro lado, observou-se deflação nas categorias “CDs e DVDs” (3,7%), “Produtos para Casa” (1,93%), “Linha Branca” (1,34%) e “Eletroeletrônicos” (0,23%), resultados inversos aos registrados no mês de maio. Segundo o professor Claudio Felisoni de Angelo, coordenador geral do PROVAR/FIA, com a atualização da metodologia e análise dos dados, que marca a nova medida do índice e-Flation em 2007, nos últimos seis meses o índice contabiliza 6,01% de inflação.

Os itens que compõem a cesta de cada uma das categorias são os mais anunciados entre os sites mais procurados e compõem o que se chama de “campeões de vendas”. A aferição da inflação para automóveis nas vendas online é elaborada à parte, servindo como fonte de dados os sites das montadoras brasileiras. A cesta é composta pelos modelos populares de cada uma destas empresas, uma vez que estes modelos são considerados os mais vendidos. A análise é realizada na primeira semana de cada mês

revista B2BMagazine

E-commerce supera expectativas

O comércio eletrônico movimentou pouco mais de R$ 2,6 bilhões no primeiro semestre de 2007 (com exceção de passagens aéreas, automóveis e sites de leilão). Este valor superou em quase 5% a expectativa inicial da e-bit e representa um crescimento nominal de 49% em relação ao primeiro semestre de 2006.

De acordo com a pesquisa de comércio eletrônico realizada pela e-bit é possível observar que três fatores foram os grandes responsáveis por essa alta. O maior volume de vendas – 45% acima do resultado de 2006 – impulsionado pela entrada de novos e-consumidores (em dezembro de 2006, no Brasil, cerca de 7 milhões de pessoas já tinham experimentado a comodidade de comprar sem sair de casa, hoje já são quase 8 milhões de pessoas que fizeram pelo menos uma compra pela rede). Além disso, o aumento da freqüência de compras por “usuários” mais experientes aliado à escolha de produtos com maior valor agregado nos carrinhos dos e-consumidores, colaborou e muito para o crescimento. Para se ter idéia, somente em maio desse ano, cerca de 11% das pessoas responderam que realizaram mais de dez compras nos últimos seis meses.

E, se os e-consumidores compraram mais, eles também gastaram mais no primeiro semestre de 2007. A média do valor gasto nas lojas virtuais nesses seis primeiros meses do ano ficou em R$ 296, aproximadamente 3% acima do registrado em 2006, mesmo com deflação de 1,92% no canal web conforme levantado pelo índice e-flation do Provar (Programa de Administração do Varejo da USP e o Canal Varejo).

O mês de maior faturamento no 1º semestre foi maio. O mês em que se comemora o Dia das Mães representou cerca de 19% do faturamento do semestre e registrou o maior número de vendas contabilizando mais de 1,6 milhões de pedidos. Os produtos mais escolhidos para presentear as mães foram Livros, Informática e Eletrônicos representando 15%, 11% e 9% respectivamente.

O balanço do semestre indica que o setor de e-commerce está crescendo e conquistando cada vez mais novos clientes. Cerca de 19% dos e-consumidores efetuaram sua compra na internet pela primeira vez. O índice de satisfação e-bit/PwC no semestre é de 87,15% sendo um dos maiores desde sua criação em 2000.

“E, se cliente satisfeito é um indício de que as lojas virtuais têm correspondido às expectativas dos e-consumidores, esse fato pode ser comprovado quando vemos que 84% dos adeptos às compras virtuais disseram que voltariam a comprar na mesma loja onde já efetuaram alguma compra”, complementa Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit.

Essas informações são uma prévia da décima sexta edição do Relatório Web Shoppers, produzido semestralmente pela e-bit, que podem ser encontradas no site www.webshoppers.com.br. Até a segunda quinzena de Agosto a 16ª edição deste estudo estará disponível para download.

revista B2BMagazine